sábado, 12 de setembro de 2009

“Uma Morte no Colégio Militar”


Sem malicia nenhuma fui aceitando
Ser o Judas de toda minha sala
Entre tapas e brincadeiras maldosas
Tornei-me a gozação de toda escola

Ainda lembro-me do dia que o mundo parou
Fui morto por tantos que diziam serem amigos
E a tropa que foi criada para salvar me abandonou
Fui o primeiro a entrar nessa nova estatística

Sai nas páginas dos jornais como
Um morto no colégio militar
Para sempre serei marcado assim
E todos os meus grandes amigos
São bem vindos ao meu inferno
Para sempre serão marcados assim

As lágrimas que caem sobre minhas fotos
Queimam as pétalas das rosas do meu adeus
Por todos os corredores ainda posso ouvir
O som que vem da tropa da minha salvação

Na fase de cada criatura escrevo meu nome
Com meu próprio sangue que foi derramado
Não morri com um ódio no meu coração
Mas quero muito ver a justiça prevalecer

Sai nas páginas dos jornais como
Um morto no colégio militar
Para sempre serei marcado assim
E todos os meus grandes amigos
São bem vindos ao meu inferno
Para sempre serão marcados assim
Marcados assim (2x)

[marcha]
As lembranças acabaram, destruíram meu hoje
O que perdi foi levado com a chuva de ontem
Mas para todos sonhadores, existe um belo dia
Onde todos os maus momentos acabam a noite
As velas já estão chegando à sua reta final
Todos estão aguardando meu enterro acabar
Mas tem algo que ninguém pode acreditar
Eu não morri!

Sai nas páginas dos jornais como
Um morto no colégio militar
Para sempre serei marcado assim
E todos os meus grandes amigos
São bem vindos ao meu inferno
Para sempre serão marcados assim
Marcados assim (2x)

As lembranças acabaram, destruíram meu hoje
O que perdi foi levado com a chuva de ontem
E todos estão aguardando
E ninguém pode acreditar
Eu não morri! (2x)

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