terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
"Deixe a Minha Mão Livre"
Ninguém consegue entender
O quanto é complicado enxergar
Que eu vivo no fundo do poço
Sem querer que alguém me salve
Nada supera a minha vontade
Eu preciso de um novo desafio
Um lugar que eu possa ser quem sou
Quem eu crio nos meus sonhos
Eu nunca fui mais do que simples
Pode acreditar
Eu nunca fui mesmo
Porém, sou muito mais
Do que os olhos possam ver
Agora eu apenas preciso aprender
Guiar os meus pés pelo caminho
Que me faça bem
Um caminho além da minha casa
Sou uma cópia mal feita
O reflexo do que todos querem
Mas entenda, esse não é o meu nome
É apenas o que vocês querem que eu seja
Deixe a minha mão livre
Eu preciso caminhar como quero
Nada me machuca mais
Do que olhar para mim e não ver
Tudo aquilo que sempre sonhei
Eu nunca fui mais do que simples
Pode acreditar
Eu nunca fui mesmo
Porém, sou muito mais
Do que os olhos possam ver
Agora eu apenas preciso aprender
Guiar os meus pés pelo caminho
Que me faça bem
Um caminho além da minha casa
Posso parar
Refazer essa longa trajetória
Que tudo retornará de onde
Eu nunca quis estar
Vou um dia escrever
Um sonho onde tudo era o fim
Dos meus maiores tédios
Dos meus maiores medos
O fim de onde nunca quis estar
Eu nunca fui mais do que simples
Pode acreditar
Eu nunca fui mesmo
Porém, sou muito mais
Do que os olhos possam ver
Agora eu apenas preciso aprender
Guiar os meus pés pelo caminho
Que me faça bem
Eu nunca fui mais do que simples
Pode acreditar
Eu nunca fui mesmo
Porém, sou muito mais
Do que os olhos possam ver
Agora eu apenas preciso aprender
Guiar os meus pés pelo caminho
Que me faça bem
Um caminho além da minha casa
Além de onde eu possa descansar
Eu não quero voltar para casa
Quero ir além, muito além
De onde os meus olhos possam ver
Eu quero do fundo me erguer
Eu quero um dia voltar a crescer
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Paulo Luiz Mendonça
ResponderExcluirEmail pauloluiz41@hotmail.com
Meu dedo mindinho.
Este é meu dedo mindinho,
Esta próximo a seu visinho
Que ajuda as coisas pegar.
Não tem muita resistência,
Somente muita paciência
Pra coisa pesada agarrar.
Sempre me coça o ouvido,
Mesmo estando encardido.
Ele nunca discorda em fazer
Esta sempre a disposição,
Sempre firme em minha mão
Sempre pronto a obedecer.
Paulo Luiz Mendonça.
Paulo Luiz Mendonça.
ResponderExcluirEmail, pauloluiz41@hotmail.com
Que bom seria.
Que bom seria,
Se não houvesse carcaça
E nem houvesse fumaça,
Nem brasa na churrasqueira.
Os nossos irmãos animais
Sem dores e medos reais
Vivendo suas vidas inteira.
Que bom seria.
Não ver o sangue correr,
Nenhum animal perecer
Ave, suíno, e ruminante.
Sem urros e sem gemidos,
Sem animais perecidos
No fio de um aço cortante.
Que bom seria,
Sem nada de violência,
Nem mesmo interferência
Somente uma vida plena.
Entre os seres racionais
E também entre animais
A paz reinasse serena.
Que bom seria,
Se isso não fosse utopia,
Nem mesmo uma fantasia
Na tão sonhadora ilusão,
Mas me entristece a maldade,
Mesquinhos poder que invade
Os descendentes de adão.
Que bom seria,
Sem animais como detentos,
Em grandes confinamento
Criados pra serem abatidos.
De maneira tão desumana
Feitos por mentes insanas,
De Humanos embrutecidos.
Que bom seria,
Se houvesse luz e beleza,
Que desse a nós a certeza
Da paz é a doce vivencia.
Tudo na terra seria candura,
As almas seriam mais puras
Com uma vida sem violência.
Que bom seria.
Sem a nossa mesquinhez,
Sem nenhuma estupidez
Ao tratar nosso semelhante.
Os nossos irmãos menores,
Já provaram e são melhores
Que a nossa mente arrogante.
Pra que serve a inteligência,
Que só nos causa carência
Na vivência do dia a dia
Fico pensando desolado,
Dizendo a mim mesmo calado,
Que bom seria, que bom seria.
Paulo Luiz Mendonça.
Nosso passado.
No passado onde nascemos
E que nós todos vivemos,
Num tempo bem divertido
Pois tudo que tinha outrora,
Hoje tudo foi se embora
Tudo de bom foi esquecido.
Eu lembro do meu passado.
Com meus pais a meu lado,
Dando-me amor e bondade
Hoje me encontro sozinho,
Perdido excluído do ninho
Somente a tristeza me invade.
No passado tinha respeito
Os homens eram direitos
Não tinha mal entendido
Esqueceram a educação
Tudo esta na contramão,
O mundo esta decaído.
No meu tempo de escola,
Nem se pensava em bola
Não se esquecia a lição.
Hoje o moleque atrevido
Vivendo no mundo falido
Sem a dádiva da educação.
Vizinhos se conversavam,
Sempre se comunicavam
Com toda paz e harmonia.
Hoje nem se conhecem,
O seu nome até esquecem
E as ruas todinhas vazias.
O sol já estava entrando,
Muitos visinhos chegando
Pra conversar no portão.
Tudo isso ficou no passado
Todos em casa enfurnados
Em frente a televisão.
Os programas que tem agora,
Nem se compara os de outrora
Na pureza e simplicidade.
Um canal só crimes na tela
No outro infames novelas
Dando ao povo mediocridade.
Sei que isso é caso perdido,
Não pode ser mais corrigido
O que vale é poder e dinheiro.
Nosso cérebro já foi deturpado
O mal já foi todo implantado
Na mente de nós brasileiros.
Paulo Luiz Mendonça.