quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"A Última Nos Mil Céus (parte II)"


Eu disse:
Não viveremos mais mil anos
Pessoas de todos os cantos me ouçam
O vendaval chegou mais próximo agora
E acreditem pessoas de tantas línguas
Não viveremos mais mil anos


Não viveremos mais mil anos
O sol que um dia nasceu terá de morrer
Mas antes que tudo acabe em uma explosão
Nos mataremos sem pensar, sem olhar
E entender que existe um coração fechado
Que existe um homem amargurado
Dentro daqueles que caem sobre o seus pés

Quem for escrever as suas memórias
Não deixe passar apagado os dias belos
Os momentos que jamais poderá esquecer
Um dia o mar foi azul, nada diferente do céu azul

A promessa desembarcou no último porto
E agora navegamos apenas com a esperança
Deixamos a lua entrar em nossos olhos
Esperando acordar mais uma vez com o céu azul

Não viveremos mais mil anos
O sol que um dia nasceu terá de morrer
Mas antes que tudo acabe em uma explosão
Nos mataremos sem pensar, sem olhar
E entender que existe um coração fechado
Que existe um homem amargurado
Dentro daqueles que caem sobre o seus pés
Que caem sobre os seus pés

O mundo fechou
Desabrigou os meus olhos
A solução passou
Terminou com os meus sonhos
Não viveremos
Não viveremos mais... ah

Não viveremos mais mil anos
O sol que um dia nasceu terá de morrer
Mas antes que tudo acabe em uma explosão
Nos mataremos sem pensar, sem olhar
E entender que existe um coração fechado
Que existe um homem amargurado
Dentro daqueles que caem sobre o seus pés

Não viveremos mais mil anos
O sol que um dia nasceu terá de morrer
Mas antes que tudo acabe em uma explosão
Nos mataremos sem pensar, sem olhar
E entender que existe um coração fechado
Que existe um homem amargurado
Dentro daqueles que caem sobre o seus pés
Que caem sobre os seus pés

Eu disse:
Não viveremos mais mil anos
Pessoas de todos os cantos me ouçam
O vendaval chegou mais próximo agora
E acreditem pessoas de tantas línguas
Não viveremos mais mil anos
Não viveremos um segundo a mais

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