segunda-feira, 5 de outubro de 2009

“Então Sábado”


Eu chorei
Junto com todas as flores amarguradas
No meu limpo e belo campo no deserto
Eu não paro de correr no sentido contrário
Do relógio que indica a minha hora de morrer

Ninguém vai apagar o que eu quero ler
Para mim não existe folha passada
Todo dia poder ter a mesma hora
E o que foi um dia volta

Então sábado nunca vai correr
Mesmo em toda a nossa euforia
A única coisa que passa e não volta
É o meu sangue que ferve e transborda

Carrego meu fardo sem rumo pela estrada
Ignoro todos que falam sobre os meus medos
Assim tentando esconder a minha glória
De ser o primeiro que canta e chora

Ninguém vai apagar o que eu quero ler
Para mim não existe folha passada
Todo dia poder ter a mesma hora
E o que foi um dia volta

Então sábado nunca vai correr
Mesmo em toda a nossa euforia
A única coisa que passa e não volta
É o meu sangue que ferve e transborda

Meus desejos podem até morrer nos seus braços
Mesmo assim não quero parar de pensar em você
Toda à jornada me levará ao espaço do tempo
Até eu encontrar os segundos que você me amou
Que você me amou

Então sábado nunca vai correr
Mesmo em toda a nossa euforia
A única coisa que passa e não volta
É o meu sangue que ferve e transborda

Então sábado nunca vai correr
Mesmo em toda a nossa euforia
A única coisa que passa e não volta
É o meu sangue que ferve e transborda

Nenhum comentário:

Postar um comentário