terça-feira, 21 de julho de 2009
“Não Conheço o Amor”
Alguém roubou meu sossego por todas as noites
E fez de mim um escravo da bruta solidão
Passo horas e horas vagando pelo meu quarto
Tentando não imaginar no meu futuro incerto
Após lágrimas de sangue eu chego ao ponto final
Sou um sonho amargurado de toda a espécie
Nunca fui capaz de amar todos a minha volta
E ainda tento soltar risos falsos para eles
Estou fraco e consumido pela minha dor
Que não me deixa ver uma alma viva
Perto desses corpos em putrefação
A espera do odiado espírito da morte
Não conheço o amor
Nunca gostei de realmente abrir um sorriso
Sempre tive medo de sonhar
Porque sei que tudo nunca será realidade
E vou continuar sofrendo
E vou continuar morrendo
E vou continuar
Vagando pelo inferno dessa humanidade
Chorando por nunca ter conhecido o céu
Que sempre ouvir dizer ser azul
Não sou capaz de levantar os meus olhos
Para ver o céu se destruir de pouco em pouco
Prefiro olhar para dentro do meu corpo
E sentir cada camada de vida partir de mim
Lutas já são normais nos meus profundos sonhos
Vejo toda a humanidade sendo levada pelo rancor
E sendo resumida a uma pequena parte de famintos
Que choram por não conseguir morrer na escuridão
Não conheço o amor
Nunca gostei de realmente abrir um sorriso
Sempre tive medo de sonhar
Porque sei que tudo nunca será realidade
E vou continuar sofrendo
E vou continuar morrendo
E vou continuar
Vagando pelo inferno dessa humanidade
Chorando por nunca ter conhecido o céu
Que sempre ouvir dizer ser azul
Quem foi meu coração?
Quem foi minha ilusão?
Ninguém foi tão sonhando
Quanto eu fui a toda existência
Mas tudo agora está morto
Mas tudo agora chegou ao fim
Não conheço o amor
Nunca gostei de realmente abrir um sorriso
Sempre tive medo de sonhar
Porque sei que tudo nunca será realidade
E vou continuar sofrendo
E vou continuar morrendo
E vou continuar
Vagando pelo inferno dessa humanidade
Chorando por nunca ter conhecido o céu
Que sempre ouvir dizer ser azul
Murmura toda a criação
O nosso fim chegou?
Qual será meu verdadeiro caminho?
Até onde eu posso ir?
Nada além da imaginação do meu quarto
Nada além do meu meus caminhos
Que nunca tiveram sentido algum
Não conheço o amor
Nunca gostei de realmente abrir um sorriso
Sempre tive medo de sonhar
Porque sei que tudo nunca será realidade
E vou continuar sofrendo
E vou continuar morrendo
E vou continuar
Vagando pelo inferno dessa humanidade
Chorando por nunca ter conhecido o céu
Que sempre ouvir dizer ser azul
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